10 março, 2012

Van Gogh

Os quadros de Van Gogh ainda me emocionam. Não são quadros para se contemplar, eles não te permitem isto, pelo contrário, você entra na pele do cara, a luz do sol te queima a pele, o vento te refresca, e você sente aquilo com todas as distorções que os olhos dele adicionaram à cena.
São quadros que te dão paz, angustiam, arrebatam, transmitem toda aquela pulsão de vida do artista enquanto cria.
São obras muito fortes. O documentário abaixo explica isto muito bem.


"Para qualquer um alérgico às expansões de um ego crucificado, tudo não passa de constrangimento.
Mas para milhões de nós, uma conexão emocional acontece. Cada cicatriz dos golpes de pincel de Vincent parecem uma carta pessoal para nós. Somos comovidos por sua fraqueza humana, por sua crença incondicional em nosso entendimento favorável."



“O que sou eu aos olhos de outras pessoas?
Um nada? Um excêntrico?
Uma pessoa desagradável?
Alguém que não tem lugar na sociedade ou jamais terá. Em resumo, o mais baixo de todos.
Tudo bem, então, mesmo que isso seja totalmente verdade, um dia, eu gostaria de mostrar com meu trabalho o que um nada, o que um ninguém tem em seu coração.
Ainda que frequentemente eu esteja na miséria, há contudo em mim uma harmonia e uma música calma e pura. Na mais pobre casinha, no mais sórdido cantinho, vejo quadros e desenhos. E meu espírito vai nesta direção por um impulso irresistível."
Vincent Van Gogh





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