29 junho, 2013

Voltando do trabalho...


28 junho, 2013

Dois anos no pedal

Há dois anos eu tomei uma decisão: "_este negócio de pegar o carro todo dia de manhã para ir trabalhar está uma verdadeira chatice, vou comprar uma bike." Desde então a bike é meu meio de transporte principal, vou pra todo lado pedalando. Pra coisa ser boa, decidi que tinha que rolar umas insanidades: "_Sempre que tiver uma opção vou passar pela terra, grama, mato, ou subir em meio fio, sempre que eu vir uma rampa eu vou pular. Pedalar certinho não faz a minha cabeça."
Inconscientemente, decidi revisitar a fase da minha infância em que as coisas eram feitas de forma honesta, aquela época quando eu vestia qualquer camiseta surrada e saía pedalando sem maiores pretensões. Não ligava pra marcas, pra acessórios, não me apoiava em nenhum tipo de muleta psicológica. Ainda nesta época, o sinal de que a diversão tinha sido boa, era quando voltava pra casa todo enlameado e esfolado, até de cabeça quebrada já apareci lá em casa.
Nestes dois últimos anos, foi isto que aconteceu, abandonei o mimimi e todo dia encaro o pedal logo pela manhã. Acabou-se o stress do trânsito, meu deslocamento é um passeio muito prazeroso, nem com as manifestações eu me preocupo. Depois do pedal, eu passo o dia sorrindo e cantando, pensando na hora de voltar pra casa pedalando.

Cabeça quebrada nunca mais

Meu estilo de pedalar é bem assim:

Lendo: Acredite em você e vá em frente




"quando paro de me divertir, penso: "é hora de mudar". A vida é muito curta para ser infeliz. Acordar sempre estressado e em péssimo estado não é um bom jeito de viver."
Esta é uma das muitas lições que Richard Branson nos oferece neste livro. Se eu tivesse que escolher um adjetivo para descrever este cara, eu escolheria "corajoso".
O cara abandonou a escola aos 16 anos para abrir uma revista voltada para o público jovem. O detalhe aí é que ele é disléxico. Pense... Um disléxico abandonar tudo para abrir uma revista, o cara tem que ser muito macho. Seguiu o contra-fluxo do que dita a opinião geral sobre um futuro promissor.
Mas confiança nunca faltou ao jovem Richard,  que acabou transformando sua revista em um esquema de venda de cd's pelos correios e depois em um estúdio e finalmente na Virgin Records.
Neste livro Branson nos conta como fez isto tudo, sempre se divertindo muito em tudo o que faz. Ele não é dado a formalismos, adora fazer reuniões em jardins, trabalha em uma ilha particular e gosta muito que seus funcionários apresentem idéias inovadoras, muitas vezes contrárias às suas.
Hoje Branson é bilionário, dono da Virgin Atlantic e da Virgin Galactic. A primeira é aquela companhia aérea que lota os pátios do aeroporto Heathrow em Londres, e a segunda é a empresa que vai mandar o homem comum pro espaço.
Neste livro, embora o título em português sugira uma porcaria de auto-ajuda, Branson detalha a sua forma de encarar a vida, sempre positivo e se divertindo muito no trabalho. O bacana é que ele não fica dando liçõezinhas teóricas, ele vai contando sua vida, como ele lida com desafios e  daí ele tira suas lições que são pérolas de bom senso.
É empolgante ver que o cara foi bem sucedido tentando fazer coisas bacanas, enquanto todos os estúdios se pareciam com escritórios chatos, o do Branson era um castelo nas imediações de Londres, onde as bandas se sentiam muito mais à vontade.
Enquanto executivos se preocupavam em aparentar seriedade e se ater a formalismos, Branson sempre encarou os negócios como uma forma de diversão.
Este é  um livrinho fininho que recomendo demais, dá pra ler em um dia. É daqueles livros que você quer guardar para ler de novo. Comprei por causa do título em inglês, que é  “Screw It, Let's Do It”

Algumas dicas preciosas: 

"Nunca faça algo se isso prejudicar o seu sono. É uma ótima regra para seguir."
"Divirta-se, faça a diferença, dependa de si mesmo, seja leal, viva a vida integralmente"
"seja qual for sua meta, vc nunca vai conseguir se não abandonar medos e voar"
"Se Nick tivesse ficado na Virgin ele teria ganhado mais dinheiro, mas provavelmente não teria sido feliz"
"não aposte em algo que não pode controlar"
 "não seja uma ovelhinha. Pense por si"
 "seja corajoso mas não apostador"
 "Os sócios não estavam nada satisfeitos com a palavra "divertido". Para eles negócios são sérios. E são. Mas para mim o divertimento importa mais."
 "se vc quer o leite não fique sentado no pasto esperando que a vaca lhe traga."
 "...Queria provar que estavam errados e acreditei que poderia fazer. Calculei cuidadosamente. Planejei quanto custaria o papel e a impressão."



Olha aí o cara pagando uma aposta que perdeu para Tony Fernandez, o dono da Air Asia X, este que sofre o "acidente" com a bandeja.

25 junho, 2013

Diplomata inglês descreve o Brasil

"O tamanho do poder em mãos de um presidente brasileiro é relativamente maior do que o poder do presidente dos Estados Unidos, visto que, desde os tempos de Getúlio Vargas, o Congresso nunca conseguiu se contrapor a ele... Embora o presidente dependa do Congresso para a aprovação de leis, a influência do Poder Legislativo na condução da política está viciada pela natureza primitiva da organização dos partidos políticos. Os partidos, apesar das implicações ideológicas de suas denominações, são essencialmente clubes políticos, criados para prover máquinas eleitorais a seus membros; estes, por sua vez, são homens que optaram pela atraente, lucrativa e "suja" carreira política; são frequentemente desprovidos de qualquer compromisso social ou ideológico, ou do sentido de servir à nação. Como consequência, a lealdade partidária é subordinada ao interesse próprio."


Esta carta foi escrita por sir G. A. Wallinger em abril de 1963, Wallinger foi embaixador no Rio de Janeiro de 1958 a 1963. Como podemos notar, Sucupira continua a mesma.
Fonte Revista Piauí



22 junho, 2013


O Lobo de Wall Street


O Lobo de Wall Street é uma das melhores e mais inacreditáveis biografias que eu já li. Jordan Belfort teve a manha de viver uma vida de rei, acumulando uma fortuna de rei também. Além de ter sido um tubarão de Wall Street, ele escreve como poucos, tendo criado um livro muito prazeroso de ler, e a vida do cara é interessante pra caramba. Sempre sincero, Jordan detona tudo e todos ao seu redor, criticando os boçais que vivem naquele mundinho de onde ele tirava seu sustento e bancava sua vida lôca.
O livro é tão bom que virou filme do Scorsese, estarei na estréia.


20 junho, 2013


Indignação

Nas minhas andanças, toda vez que vejo alguma coisa errada em algum país estrangeiro, eu penso: "aqui tem umas coisas erradas mas no Brasil as coisas estão mil vezes piores". Na Itália, em uma longa viagem de trem, eu estava na mesma cabine de um senhor chamado Valentim que percebeu que eu era brasileiro e puxou papo. Valentim disse que já havia morado no Brasil fugindo da segunda grande guerra. Contou como era a vida por aqui naquela época e que agora ele achava que estava "muito melhor". Esta é a impressão de alguns estrangeiros a nosso respeito, fruto desta "propaganda" desta fachada de que as coisas estão boas, afinal já nos acostumamos com as temeridades que acontecem por aqui.
Contei pro Valentim alguns indicadores básicos da economia brasileira, tais como o preço do litro de leite, do café, do tomate, dos restaurantes, falei do tipo de violência que acontece por aqui todos os dias e ele quase caiu pra trás ao saber que a imagem que fazia do Brasil é uma rede de mentiras. Este "acorda Brasil" está mostrando que tem muita gente fora deste estado de alienação que ainda acomete a maioria da população. Espero que sirva para acordar mais e mais pessoas pois muitos ainda estão dormindo.

Gênio, bilionário, playboy, filantropo

Quando ficou sabendo que ia interpretar o Tony Stark, Robert Downey JR. recebeu uma instrução: "Cara, se existe um Tony Stark na vida real, este cara é Elon Musk, vai lá e passa uns tempos com ele, aprende todos os truques do cara.
E assim ele fez. Como forma de homenagem Elon aparece na cena de uma festa no filme Iron Man, que usou como cenário das indústrias Stark, uma de suas fábricas. Elon Musk é um bilionário bon-vivant que ficou rico muito jovem, quando criou seu primeiro jogo de computador. Depois de vender o joguinho por alguns milhões de dólares ele arrumou as trouxas e picou a mula pra América, onde criou o PayPal, a Tesla, a fábrica de carros elétricos com "pegada" e ultimamente, ele ergueu do zero a Space X, empresa que ganhou o contrato com a NASA para levar astronautas até a estação espacial. Olha aí o Iron Man:

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