25 março, 2012

Albert Camus

Sabe aqueles textos que você lê e pensa: eu gostaria de ter escrito isto!?
Pois assim é minha identificação com Albert Camus, o cara escreveu um livro chamado O Estrangeiro que eu recomendo demais, é um livro fininho, diferente de tudo que eu já li, comovente do início ao fim. Sartre, quando leu o tal livro comentou: _Eu gostaria de conhecer a pessoa que escreveu este livro. Um dia, em uma festa, Camus bateu em seu ombro: _Sou o autor do livro. Foram amigos por 10 anos, brigaram por divergências políticas e muito tempo depois Sartre diria: _Ele foi meu último bom amigo.
Enquanto Sartre fazia questão de ser adulado pelos círculos de intelectuais, Camus preferia que este reconhecimento viesse das mulheres, foi um notório mulherengo, gente finíssima. Camus escreveu alguns pensamentos que eu vivo pensando, só que ele escreveu e eu não :)


"Antes, a questão era descobrir se a vida precisava de ter algum significado para ser vivida. Agora, ao contrário, ficou evidente que ela será vivida melhor se não tiver significado."

"Amo ou venero poucas pessoas. Por todo o resto, tenho vergonha da minha indiferença. Mas aqueles que amo, nada jamais conseguirá fazer com que eu deixe de amá-los, nem eu próprio e principalmente nem eles mesmos."

"O que dá valor à viagem é o medo. É o fato que, em um certo momento, quando nós estamos tão longe do nosso próprio país que somos apreendidos por um vago medo e um desejo instintivo de voltar para a proteção dos velhos hábitos. Este é o mais óbvio benefício de viajar. No momento que estamos febris mas também expostos, que o mais leve toque nos faz tremer até as profundezas de nosso ser. É uma ocasião para testar o espírito."


10 março, 2012

Viva la muerte


Van Gogh

Os quadros de Van Gogh ainda me emocionam. Não são quadros para se contemplar, eles não te permitem isto, pelo contrário, você entra na pele do cara, a luz do sol te queima a pele, o vento te refresca, e você sente aquilo com todas as distorções que os olhos dele adicionaram à cena.
São quadros que te dão paz, angustiam, arrebatam, transmitem toda aquela pulsão de vida do artista enquanto cria.
São obras muito fortes. O documentário abaixo explica isto muito bem.


"Para qualquer um alérgico às expansões de um ego crucificado, tudo não passa de constrangimento.
Mas para milhões de nós, uma conexão emocional acontece. Cada cicatriz dos golpes de pincel de Vincent parecem uma carta pessoal para nós. Somos comovidos por sua fraqueza humana, por sua crença incondicional em nosso entendimento favorável."



“O que sou eu aos olhos de outras pessoas?
Um nada? Um excêntrico?
Uma pessoa desagradável?
Alguém que não tem lugar na sociedade ou jamais terá. Em resumo, o mais baixo de todos.
Tudo bem, então, mesmo que isso seja totalmente verdade, um dia, eu gostaria de mostrar com meu trabalho o que um nada, o que um ninguém tem em seu coração.
Ainda que frequentemente eu esteja na miséria, há contudo em mim uma harmonia e uma música calma e pura. Na mais pobre casinha, no mais sórdido cantinho, vejo quadros e desenhos. E meu espírito vai nesta direção por um impulso irresistível."
Vincent Van Gogh

09 março, 2012



07 março, 2012


06 março, 2012

Van Gogh

No museu Dorsay não se pode tirar fotos, mas no filme os sonhos de Akira Kurosawa os quadros aparecem bem de perto. Recomendo demais este filme que assisti no cinema quando estreou (sim sou idoso).
Eu não me canso de olhar Van Gogh, é emocionante.





03 março, 2012

Menina fazendo amor com a letra S

Esta inglesinha de branco, que pelo jeito estava bem sóbria, começou a chamar o S de George e tanto roçou que caiu lá de cima.

Mictórios na rua

Aqui é assim, deu vontade, é só tirar pra fora e fazer no meio da galeren.

Bandolêras


Onde está Wally?


02 março, 2012

I Am


01 março, 2012

Sabe canudinho de doce de leite?

Pois é, multiplique a gostosura por um milhão.

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